Palavras da Ange: E continua a greve dos Correios

10 out

Oi gente, tudo bem?

Nossa colaboradora jurídica está de volta, fazendo comentário sobre um assunto que ainda nos revolta: a greve dos Correios. Dessa vez a Ange vem nos lembrar como devemos fazer com as nossas contas nesse período. Vamos saber?

Olá, pessoal, como vocês estão?

Bem, vocês já devem saber que os Correios estão em greve desde o dia 15 de setembro e, segundo informações veiculadas nos meios de comunicação, TODOS os estados brasileiros aderiram ao movimento grevista.

De acordo com dados da comissão de negociação, 70% dos funcionários aderiram ao movimento (lembrando que 30% do quadro de pessoal deve continuar a trabalhar, por força da legislação).

Pois é, não bastasse todo o descaso com nossas correspondências, agora temos de sobreviver a greve. Particularmente, isso só reforçou minha opinião de que os Correios já foram bons…

Novamente abordo esse assunto dos correios para lembrar nossos leitores de que a greve não justifica atraso em pagamentos cujas cobranças se dão por via postal, tampouco obrigam as empresas a descontar juros e multas pelo atraso no pagamento das faturas.

Por outro lado, a paralisação não isenta as empresas de responsabilidades com os consumidores. Isso porque é obrigação das empresas oferecerem outra forma de pagamento viável ao consumidor (por exemplo: segunda via de boleto pela internet). Cabe ainda às empresas divulgar amplamente as alternativas disponíveis ao consumidor.

Se isso não acontecer, é recomendável entrar em contato com a empresa para solicitar outra opção de pagamento antes do vencimento, caso você saiba a data de vencimento de suas contas, impedindo a cobrança indevida de juros, multa e outros, bem como o cancelamento de serviços.

E ainda, no caso de encomendas, como por exemplo, Sedex, o consumidor tem o direito de pleitear ressarcimento por eventuais prejuízos nesse tipo de serviço, se houver atraso no recebimento (a reclamação deve ser feita em algum órgão de defesa do consumidor).

Nestes casos de encomendas ou correspondências urgentes, recomenda-se, durante o período de paralisação dos Correios, que a pessoa procure serviços alternativos ou privados de entregas.

Sendo assim, enquanto durar a greve, fiquemos atentos às correspondências que não chegaram.

Até a próxima, pessoal!”

Então já sabem, né? Nada de deixar conta vencer, achando que vão levar vantagem por causa da greve. E cobremos as empresas para fazerem a parte delas também!

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