Oi, gente! Tudo bem?
Hoje a receita é daquelas de guardar no caderninho, sabe? É tradição na minha família, minha avó tem no dela, minha mãe também (e está identificada como “Torta de maçã da vovó”) e eu estou seriamente pensando em criar o meu, com essa sobremesa inclusa, claro.
Na verdade a receita original não é essa, eu mudei a massa por total motivo de… Pura preguiça! Hahahaha Mas também dá certo e se vocês quiserem, coloco a massa dela mesma (e que também é ótima). Depois que a torta ficou pronta, percebi que sem querer acabei fazendo um prato que ficou até meio que temático, pensando na Copa, né?
Pois bem, deixando o bla bla bla de lado, a gordice de hoje é a tradicional e famosa Torta de Maçã da família Jaróla. Dessa vez, a eleita foi a maçã verde. Ficou assim:

Por mais que eu não seja a mais “talentosa” no quesito decoração e trabalhos manuais, ficou bonita, hein? E esse verde parece que abre os nossos olhos, chama a atenção mesmo. Vamos à receita:
Massa:
– 250g de margarina (para variar, usei a de tablete. Dá 2 e meio);
– 1 colher (chá) de pó Royal (fermento em pó, aqui a gente define pelo nome);
– 3 xícaras (chá) de farinha de trigo;
– ½ xícara (chá) de leite.
Eu comecei misturando todos os ingredientes com uma colher e depois que o leite foi absorvido, passei para asmão mesmo. Se você derreter a margarina, pode ser que nem precise, senão tem que botar a mão, para fazer com que a margarina derreta e a massa dê liga. O ponto é quando ela está meio grudenta na sua mão, mas já toda junta, sem esfarelar ou se desfazer.
Aí preparei uma assadeira de fundo removível, untando com manteiga. No caderno da minha mãe não diz se precisa untar ou não, até porque vai uma quantidade razoável de margarina, mas eu peco pelo excesso e untei. Abri a massa na forma mesmo, com a mão, apertando para que ela chegasse a todos os pontos.
Vale lembrar que essa massa rende, então dá para levar para as bordas e deixar mais altinha, para ter a lateral da torta. Dá para usar essa massa em receitas salgadas também, inclusive com aquelas que ela cobre o recheio, sabe? Tipo empadão. Super versátil!
Enfim, depois disso, fiz furinhos com um garfo, para a massa não criar bolhas e levei para o forno baixo. Demorou mais ou menos 30 minutos para assar, mas isso varia conforme o forno. Para conferir, vale fazer o teste do palito. Quando estiver pronta, tire do forno e deixe esfriar totalmente.
Enquanto assa, vamos ao recheio:

Na verdade, eu sempre começo a receita preparando o creme, para ganhar tempo, mas isso é coisa minha mesmo. Você vai precisar de:
– 01 lata de leite condensado;
– ½ litro de leite;
– 01 colher (sopa) manteiga (pode ser margarina, eu usei aquelas manteigas de lata, porque estava mais acessível);
– 02 colheres (sopa) de amido de milho;
– 03 gemas;
– Gotas de baunilha (não tenho a quantidade certa, mas eu coloco no máximo uma colher de sopa, é mais para tirar o cheiro e gosto do ovo).
Ói que difícil: mistura tudo e pronto! Hahahaha É quase isso, eu aconselharia a diluir o amido em uma parte do leite, porém eu mesma me esqueci disso. Então coloquei todos os ingredientes em uma panela e misturei até não ter nada do amido. Aí sim, liguei o fogo (sempre no baixo, melhor evitar que queime) e misturei sem parar até engrossar.
Esse é o creme que você pode rechear sonhos, por exemplo. O segredo dele é não deixar o amido empelotar e mexer o tempo todo. Ele começa bem líquido, você achará que não vai dar certo, mas quando começa a engrossar, é de uma vez. E cuidado, porque esse é o momento em que pode empelotar tudo, ok? Quando ele estiver um creme espesso, pode desligar o fogo e reservar até ficar bem frio.
Enquanto tudo isso esfria, vamos à uma caldinha:

– 01 xícara (chá) de suco de laranja;
– 01 colher (sobremesa) de amido de milho;
– Açúcar a gosto (mais ou menos uma colher).
Fiz mais ou menos como o creme. O ponto aqui aparece mais rápido, fica uma geleia mesmo, bem amarelinha.
Aí vamos à montagem. Com a massa fria, coloque o creme (também frio) e espalhe por toda a massa. Dá bastante, então pode levar para as bordas que não vai vazar. Eu vou fazendo isso com uma colher, para ficar mais lisinho.
Acabando essa parte, é hora de cortar as maçãs. Normalmente eu faço com a Fuji, aquela da Monica mesmo e que tem boa validade. Nesse caso, costumo usar de 8 a 10 unidades, conforme o tamanho das fatias. Na maçã verde, como elas eram maiores (iguais às da primeira foto), foram umas 6 certinho. Da última vez que fiz com a vermelha, ficou assim (desculpem a tosquice, era foto do celular).
Fui colocando as fatias deitadas, uma bem ao lado da outra, meio que para formar o desenho de uma flor, começando da parte externa e indo para a interna. Após isso, é só espalhar a geleia e levar à geladeira. Na hora de servir, tire o aro da assadeira, ok? Quanto mais gelada, mais saborosa, então aqui gosto de fazer de manhã e servir após o almoço. Ou fazer à tarde e comer no dia seguinte, sabem?
Se você não gostar de maçã, dá para fazer com morangos (já fiz e dá certo), uva, kiwi, laranja, tangerina/ mexerica/ mimosa, manga, pêssego, abacaxi, frutas vermelhas, amora… Aí é usar a sua imaginação mesmo. E se você deixar a lateral baixinha, no mesmo nível do creme e colocar castanhas na lateral… Voilá! Temos a torta vendida na padaria!
Estou para dizer que minha versão favorita é a de maçã mesmo, talvez pela crocância. E a versão com a verde me surpreendeu, parece que o azedinho da fruta deixa o creme ainda mais doce. Essa eu fiquei até orgulhosa de mim mesma! hahahaha
Tags:Comportamento, Gordices