Séries para Acompanhar – I

Hoje trouxe para vocês as séries que acompanho na TV a cabo. Todas elas me “fisgaram” por uma coincidência: a falta de opção nos canais abertos.

As séries estão aqui na ordem de transmissão. Não vou colocar os números dos canais porque eles mudam conforme a operadora, mas direi os nomes, ok?

Segunda-feira:

– “CSI”: comecei a acompanhar esta série ainda quando era transmitida na Sony. Claro que hoje ela não está mais tão emocionante quanto antes, mas o texto ainda prende a atenção, as histórias são amarradas, há humor ácido (para quem gosta) e é uma ótima oportunidade de rever conceitos de biologia, física e química na prática.

CSI*

Basicamente é um grupo da Polícia de Las Vegas que trabalha a parte de ciência forense e investigação de crimes. Eu a achava melhor na época em que Grissom estava, mas acho que desde sua saída a série vem se reinventando, com novas tramas e atrações.

Ela é transmitida todas as segundas, às 21h, no AXN.

– “Grey’s Anatomy”: “ah Carla, mas série de hospital tem tantas”, sim, mas essa é mais voltada para a vida dos especialistas, visto pelos olhos de Meredith Grey, uma jovem médica que lida com o trabalho e relacionamentos amorosos. Eu destaco as interpretações de Sandra Oh, como Cristina Yang, uma cirurgiã fanática pelo trabalho que não sabe lidar com seus sentimentos, Chandra Wilson, como Miranda Bailey, uma reconhecida médica que é enérgica com seus internos (sendo chamada de “Natzi”) mas que tem que decidir entre o trabalho e a família (além de saber dar esporro como ninguém) e Sara Ramirez, como Callie Torres, que atualmente enfrenta a família religiosa com sua opção sexual.

Grey's Anatomy*

Além disso, “Grey’s Anatomy” tem uma excelente trilha sonora, aparentemente sempre delicada, mas com ótimas letras, arranjo e que se encaixam em cada momento da série e das vidas de seus personagens.

Você pode acompanhar o programa todas segundas, às 21h, na Sony.

Terça-feira:

– “The Big Band Theory”: esta é minha recente descoberta (digo, de um ano para cá). É uma comédia muito bem escrita, sobre a vida de quatro “nerds” (Leonard, Sheldon, Howard e Raj), sendo que os dois primeiros dividem um apartamento.

The Big Band Theory*

Eles são vizinhos de Penny, uma típica “girl next door”, a vizinha bonitinha, loira, mas não tão inteligente quanto os personagens principais. Ela é atriz, mas enquanto não consegue um emprego fixo, trabalha como garçonete em uma lanchonete.

Além de diálogos rápidos e inteligentes, com direito à críticas e informações cientificasa, TBBT traz o conceito “nerd” de uma forma leve, divertida e esperta, com personagens usando roupas modernas, mas que lembram heróis e diferentes personalidades.

Leonard é o “nerd” mais normal, apaixonado por sua vizinha, mas que tem muita dificuldade em expressar seus sentimentos. Howard é judeu, vive com sua mãe e se diz conquistador de todas as mulheres. Raj é da Índia, sempre acompanha Howard e só consegue ter diálogos com mulheres quando está bêbado.

Além deles há Sheldon, um nerd extremo, metódico, perfeccionista e por isso mesmo, muito divertido. Ele não consegue lidar com o “mundo externo” com a mesma clareza que seus amigos, o que traz diálogos mais engraçados e interessantes.

“The Big Band Theory” é transmitida toda terça-feira, às 21h30, pela Warner.

Séries para Acompanhar – II

Quarta-feira

– “Desperate Housewives”: basicamente seria a vida de quatro donas de casa em um bairro do subúrbio americano, chamado Wisteria Lane. O que aparenta ser um tema banal, na verdade traz uma serie com drama, suspense, assassinato, comedia e romance.

Desperate Housewives. *

O programa é narrado por Mary Alice, uma das donas de casa, que cometeu suicídio e a partir daí conta a história de suas amigas e dos moradores da região. No seu grupo, estão quatro mulheres diferentes, mas com aspectos em comum:

Bree Van De Kamp (Marcia Cross) é uma dona de casa exemplar, que não admite ajuda de empregados e seria, de acordo com outros moradores, o exemplo de perfeição. Sua comida é ótima, a casa sempre impecável e sua família um comercial de margarina.

Porém, por baixo desse clima feliz esconde-se traição, homossexualidade, ameaças, suborno, humilhação e desprezo. Bree é uma mulher que sofre, mas não admite mostrar sua fraqueza.

Em outra casa encontramos Gabrielle Solis (Eva Longoria Parker), uma ex-modelo que não estudou e não sabe o que é “pegar no pesado”, vivendo de futilidades em um casamento com Carlos Solis, um grande empresário que compra a felicidade de sua esposa com jóias, carros, roupas e luxo.

Gabrielle não é feliz em seu casamento e após se envolver com seu jardineiro e ter sua infelidade descoberta, passa a dar mais valor ao seu marido. Hoje, ela é uma mãe fútil, impaciente, que não tem controle sobre suas filhas, Juanita e Celia e lida com um marido ausente.

Além delas, há Lynette Scavo, uma publicitária que, no auge de sua carreira, abandona o luxo para se casar com Tom Scavo. Nesse meio, ela tem quatro filhos incontroláveis, uma casa sempre bagunçada e um marido não muito responsável.

Depois de lidar com um câncer e filhos quase sendo presos, Lynette faz com que seu marido volte a estudar e ela retorna ao mercado de trabalho, sendo uma ótima funcionária na agência de Carlos Solis. Atualmente, ela esconde sua quarta gravidez de seu chefe e tenta mudar os rumos de sua família.

Por último, há Susan Mayer (Teri Hatcher), uma mãe divorciada que, embora de forma meio desastrada, ainda tenta encontrar seu príncipe encantado. Ela é mãe de Julie, uma garota conhecida por ser uma ótima aluna e filha, sendo exemplo para outras.

Susan é apaixonada por Mike Delfino, um morador que chega à Wisteria Lane como encanador, mas esconde seu verdadeiro trabalho: um detetive pago para descobrir o segredo de Mary Alice.

Mike é um homem bom e é querido pela vizinhança, inclusive por Katherine Mayfair (Dana Delany) que atualmente disputa seu amor com Susan, nova esposa do encanador.

A série é transmitida todas as quartas-feiras, às 22h, no Sony.

Quinta-feira:

– “Ugly Betty”: sim, é a versão em inglês de “Betty a Feia”, mas com um texto muito mais amarrado, divertido, com críticas sociais e lembranças dos anos 80 e 90. Ela se baseia na vida de Betty Suarez (America Ferrera), uma menina bondosa, mas não muito favorecida esteticamente.

Ugly Betty*

Ela mora em um bairro latino da cidade de Nova Iorque junto de seu pai, Ignacio, sua irmã Hilda e seu sobrinho, Justin. Além disso, trabalha como assistente de Daniel Meade (Eric Mabius) na revista de moda Mode, sendo julgada a todo instante por não ser como todas as leitoras e fãs de moda.

Atualmente a série está em sua quarta temporada e a quinta ainda não foi confirmada pelos estúdios da ABC, emissora norte americana. Mas vale a pena ao menos rever as antigas temporadas e se identificar com Betty (duvido que em algum momento você não vai pensar como ela). Vale também destacar a excelente trilha sonora, bem pop.

“Ugly Betty” é transmitida todas as quintas-feiras, às 20h, na Sony.

E vocês, quais séries assistem? Quais recomendam? Deixem suas respostas aqui nos comentários!

* Todas as fotos são do Google.